
A eleição para Secretário-Geral do partido PODEMOS, a segunda maior força política no parlamento moçambicano, terminou envolta em polémica e tensão.
Alberto Ferreira, apontado como o mais votado com cerca de 37% dos votos, não foi declarado vencedor, situação que gerou descontentamento entre os seus apoiantes e o levou a abandonar a sessão visivelmente irritado.
A votação, disputada por quatro candidatos fortes, era acompanhada com grande expectativa. No entanto, a ausência de uma comunicação clara sobre os critérios de vitória causou confusão.
Apesar de Ferreira ter conquistado a maior percentagem dos votos apurados, a comissão eleitoral interna não o declarou Secretário-Geral, levantando suspeitas e questionamentos sobre a transparência e as regras do processo eleitoral interno do partido.
Fontes indicam que o estatuto do PODEMOS pode exigir maioria absoluta para consagrar um vencedor na primeira volta, mas até ao momento, a direção do partido não se pronunciou oficialmente sobre os critérios aplicados nesta eleição.
O clima de tensão gerado pelo impasse ameaça fragilizar a coesão interna do partido, num momento político crucial para a oposição moçambicana. Continua LER mais Clique Aqui