
O Governo de Moçambique investiu cerca de 130 milhões de euros na aquisição de medicamentos e material médico apenas nos primeiros cinco meses de 2025, garantindo que há stock suficiente para cobrir as necessidades até ao final do ano.
A informação foi divulgada pelo ministro da Saúde, Ussene Isse, durante uma sessão parlamentar em Maputo.
De acordo com o governante, os recursos foram direcionados para o combate às principais doenças que afetam o país, como malária, tuberculose, diabetes, hipertensão, e infeções respiratórias e diarreicas.
No entanto, o ministro reconheceu que ainda há restrições pontuais no fornecimento de medicamentos cardiovasculares, anestésicos e do sistema nervoso, que deverão ser resolvidas até julho.
O ministro voltou a alertar para o problema do desvio de medicamentos, sublinhando que cinco funcionários do Ministério da Saúde já foram expulsos este ano por envolvimento em esquemas de roubo.
Para travar esta prática, o executivo está a implementar um sistema eletrónico de rastreamento, que permitirá identificar a origem e o destino de cada produto médico.
“Não haverá tolerância. Quem for apanhado a roubar medicamentos será expulso imediatamente do Sistema Nacional de Saúde. Estamos a adotar um sistema com selo digital para garantir total transparência na distribuição”, reforçou Isse.
Casos de contrabando de medicamentos também continuam a preocupar as autoridades. Em março, quatro funcionários de centros de saúde foram detidos na Beira, acusados de tentar transportar ilegalmente medicamentos para o Zimbabué.
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Fonte: Notícias ao Minuto