Muchanga acusa Agostinho Vuma e direção da CTA de corrupção e desrespeito às decisões judiciais

Muchanga acusa Agostinho Vuma e direção da CTA de corrupção e desrespeito às decisões judiciais

António Muchanga lançou duras acusações contra Agostinho Vuma, presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), e outros dirigentes da organização, classificando-os como uma “rede de mafiosos” que desrespeita abertamente decisões judiciais e compromete a credibilidade da instituição.

Muchanga começou por prestar homenagem a Afonso Dhlakama, ex-líder da Renamo, e convidou os moçambicanos a celebrar sua memória no dia 2 de maio, com missas em várias igrejas do país. 

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No entanto, o foco do seu discurso rapidamente se voltou para a CTA, onde denunciou práticas de má gestão, favorecimento de interesses privados e o que chamou de “desprezo total pela justiça”.

Segundo Muchanga, membros da direção da CTA, incluindo antigos presidentes, reuniram-se para recusar uma decisão judicial que não lhes era favorável. 

Ele afirmou ainda que muitos desses dirigentes recebem remunerações elevadas da empresa MCNet e têm agido para sabotar a candidatura de Álvaro Massingue, um empresário com histórico limpo na CTA.

Muchanga criticou diretamente o presidente da Assembleia Geral da CTA, Paulino Costa, por alegar desconhecimento da situação interna da organização. 

"Se fosse eu, não apareceria na televisão para dizer que não sei o que se passa numa instituição onde sou presidente da Assembleia Geral", afirmou.

O político também recordou os múltiplos conflitos associados a Agostinho Vuma, desde desentendimentos com figuras públicas até obras públicas mal executadas em várias províncias, nomeadamente Gaza e Maputo. 

"Hoje, a CTA tornou-se uma instituição desprezível por causa da postura dos seus órgãos sociais", declarou.

Muchanga exigiu uma atuação firme da Procuradoria-Geral e da Associação dos Juízes para que a decisão do tribunal seja cumprida e a legalidade restaurada na CTA. 

“Se alguém desrespeita deliberadamente a justiça, deve ser responsabilizado como qualquer cidadão comum”, concluiu.

Fonte: Adaptado de declarações públicas de Muchanga.

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