
Guiné-Bissau paga dívida à ONU e recupera direito de voto na Assembleia Geral. Governo confirma regularização financeira através do Ministério das Finanças.
A Guiné-Bissau regularizou, nesta sexta-feira (30), a sua dívida em atraso junto às Nações Unidas, evitando assim a perda do direito de voto na próxima Assembleia Geral da organização. A confirmação foi dada por fontes oficiais à agência Lusa, em Bissau.
Segundo a presidência guineense, o pagamento foi efetuado através do Ministério das Finanças, liderado por Ilídio Vieira Té, embora o montante da dívida não tenha sido divulgado.
A medida responde às reiteradas declarações do Presidente Umaro Sissoco Embaló, que vinha defendendo o compromisso do país com as suas obrigações internacionais.
“A Guiné-Bissau nunca deve deixar de usar da palavra ou votar por falta de pagamento”, afirmou o chefe de Estado em ocasiões anteriores.
Até então, o país estava entre os quatro Estados-membros impedidos de votar na ONU devido a contribuições financeiras em atraso.
A regularização fortalece a imagem diplomática da Guiné-Bissau e assegura a sua participação plena nos debates globais.