Massacre em Gaza: Ataque israelita a escola deixa mais de 30 mortos, incluindo mulheres e crianças

Massacre em Gaza Ataque israelita a escola deixa mais de 30 mortos, incluindo mulheres e crianças

Ataque israelita mata 33 pessoas numa escola em Gaza. Vítimas incluem crianças e mulheres. Exército afirma ter alvejado “terroristas”.

Pelo menos 33 pessoas morreram e mais de 50 ficaram feridas na madrugada desta segunda-feira (26) após um ataque aéreo israelita atingir uma escola no bairro de Al Daraj, na cidade de Gaza. O estabelecimento, identificado como Escola Fahmi Al-Jarjaoui, servia de abrigo a deslocados do conflito entre Israel e o grupo Hamas.

Segundo autoridades locais, a escola foi atingida três vezes enquanto muitos dormiam. “O número de mortos do massacre na escola é de pelo menos 33, com dezenas de feridos, principalmente crianças e mulheres”, declarou Mahmoud Bassal, porta-voz da Defesa Civil, à agência AFP.

O exército israelita confirmou o ataque e afirmou que o alvo eram “principais terroristas” do Hamas e da Jihad Islâmica que estariam operando num centro de comando instalado na escola. Israel responsabiliza o Hamas pelas mortes de civis, alegando que o grupo utiliza áreas residenciais e civis como escudo.

A tragédia intensifica ainda mais a já devastadora ofensiva militar em Gaza, que desde outubro de 2023 já causou mais de 53 mil mortos, segundo o Ministério da Saúde do enclave palestiniano.

Enquanto isso, a pressão internacional sobre Israel cresce, levando o país a permitir a entrada de ajuda humanitária. A Fundação Humanitária de Gaza (GHF), criada recentemente, planeia distribuir mais de 300 milhões de refeições no enclave, mas enfrenta críticas da ONU e obstáculos logísticos, além da demissão do seu diretor, Jake Wood, que alegou não conseguir manter os princípios de imparcialidade e humanidade na operação.

Ainda nesta segunda-feira, Israel celebra o “Dia de Jerusalém” com uma marcha nacionalista fortemente policiada. Para os palestinianos, a comemoração é vista como uma provocação num momento de intensificação do conflito.

Fonte: RTP Notícias

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