TAXISTAS EM GREVE: ANGOLA PARADA, GOVERNO CALADO.

 




Entrou em vigor hoje, segunda-feira, 28 de julho de 2025, a paralisação de três dias dos taxistas em Luanda, que promete reduzir buzinas e rechear conversas sobre o que há de errado com esse país. A greve foi confirmada pelas principais associações incluindo a ATA e a ANATA, apesar de rumores de cancelamento. Miguel Pereira, da ATA, foi categórico à DW: “não foi cancelada a paralisação. Está em pé…”

O anúncio da greve dá sequência a um caderno reivindicativo entregue há mais de 15 dias às autoridades provinciais de Luanda, com foco no aumento do gasóleo e na falta de regulamentação das paragens. O gasóleo subiu de 300 para 400 kwanzas por litro (de 0,28 para 0,37 €), inflacionando os custos com transportes e manutenção dos veículos.

Logo cedo, as principais paragens da cidade amanheceram desertas, com Taxistas fiéis à paralisação mantendo os carros encostados. Houve relatos de paragens normalmente lotadas, hoje vazias, um silêncio ensurdecedor. Muitos motoristas já deixaram claro que não pretendem trabalhar nos próximos dias  mesmo sob pressão de colegas dissidentes que enfrentam reprovação nas redes sociais.

Os taxistas querem dignidade, mas parece que quem regula escondeu o manual. Paragens desaparecem, tarifas não têm lógica, e o motorista paga o preço literalmente.


A paralisação começou hoje. Os taxistas sinalizam: estão parados, mas de cabeça erguida. A reivindicação é clara: combustível caro, transporte caro, vida cara. Ao Governo cabe agora escolher: negocia ou arrisca enfrentar mais silêncio nas ruas e menos corridas nos táxis. Se quiser, posso trazer mais detalhes sobre reações governamentais ou impactos sociais desta paralisação.



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