
RENAMO de luto: Morre o General Maquinze, símbolo da luta pela democracia em Moçambique
A Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO) está de luto com a morte do General Timóteo Maquinze Botenhatel, figura histórica do partido e um dos rostos mais emblemáticos da luta armada pela democracia em Moçambique.
O falecimento ocorreu na noite de 25 de Junho, data marcante para o país, no mesmo dia em que se assinalaram os 50 anos da independência nacional.
A confirmação da morte foi feita pelo presidente da RENAMO, Ossufo Momade, que em nome pessoal e da organização política, endereçou condolências à família do general, aos amigos e a todos os que partilham os valores de liberdade e democracia pelos quais Maquinze sempre combateu.
“A data e local do velório e sepultamento serão oportunamente comunicados”, informou Momade, destacando o papel fundamental que o general desempenhou nos momentos decisivos da história recente de Moçambique.
Timóteo Maquinze foi uma das figuras centrais nas fileiras da RENAMO durante o período de conflito armado, conhecido pela sua firmeza, disciplina e entrega total à causa que defendia.
Gozava de grande respeito tanto dentro como fora do partido, sendo lembrado como um defensor inabalável dos princípios democráticos.
Em maio de 2021, o General esteve internado no Hospital Central da Beira, episódio que mobilizou grande solidariedade pública.

O então Presidente da República, Filipe Nyusi, chegou a visitar pessoalmente Maquinze, num gesto de reconhecimento pelo seu papel na história do país.
A sua morte representa o desaparecimento de mais um dos protagonistas do processo político-militar de Moçambique.
O seu legado, no entanto, permanece vivo na memória coletiva do povo moçambicano. (HV)