
Mahama destacou que os imigrantes não devem ser vistos como ameaça, mas sim reconhecidos pelas contribuições que têm dado às sociedades em todo o mundo.
“Os imigrantes merecem respeito, não ódio ou crueldade. Muitos africanos que vivem fora do continente desempenham papéis essenciais no desenvolvimento global”, afirmou o líder ganês.
O presidente também denunciou a contradição entre as políticas migratórias restritivas do Ocidente e a exploração contínua das matérias-primas africanas por essas mesmas nações. Para Mahama, qualquer debate sobre limitação da migração deve estar acompanhado de uma reflexão séria sobre a relação desigual entre África e o Ocidente.
Em tom firme, acrescentou que nenhum pai colocaria a vida dos seus filhos em risco em travessias perigosas pelo mar, se as condições nos países de origem não fossem piores do que os riscos enfrentados nessas viagens.
A intervenção de Mahama foi recebida como um apelo à justiça e à coerência nas políticas internacionais, trazendo para o centro das atenções as raízes da migração forçada africana.
A intervenção de Mahama foi recebida como um apelo à justiça e à coerência nas políticas internacionais, trazendo para o centro das atenções as raízes da migração forçada africana.