Governo Garante ʽStockʼ de Medicamentos Para os Próximos Nove Meses, Mas Admite Desafios Para Distribuição

Governo Garante ‘Stock’ de Medicamentos Para Nove Meses, Mas Enfrenta Desafios na Distribuição

O ministro da Saúde de Moçambique, Ussene Isse, assegurou nesta quarta-feira (12) que o país possui um ‘stock’ de medicamentos suficiente para os próximos nove meses, apesar dos desafios na distribuição dos fármacos às unidades sanitárias e aos doentes.

A garantia foi dada durante uma visita a fábricas de medicamentos na província de Maputo, onde o governante destacou a necessidade de reduzir a dependência externa através do aumento da produção nacional.

“Em termos de quantidade de fármacos, estamos confortáveis. Mas agora o desafio é fazer com que esses medicamentos cheguem aos doentes. Esse ponto é fundamental, e temos de trabalhar juntos para garantir que isso aconteça”, afirmou Ussene Isse, citado pela Lusa.

A questão da logística e distribuição torna-se ainda mais crítica após o anúncio dos Estados Unidos da América (EUA) sobre a suspensão do apoio financeiro a Moçambique. Em 2023, o país foi o membro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) que mais recebeu ajuda da Agência Norte-Americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID), totalizando 664,1 milhões de dólares.

Protestos por Melhores Condições no Setor da Saúde

Nos últimos dois anos, o Sistema Nacional de Saúde (SNS) tem sido alvo de protestos e greves, convocados inicialmente pela Associação dos Médicos Moçambicanos (AMM) e, posteriormente, pela Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUSM).

As reivindicações incluem melhores condições de trabalho, fornecimento adequado de medicamentos nos hospitais, aquisição de camas hospitalares e ambulâncias equipadas. Além disso, a APSUSM denuncia a falta de alimentação para os profissionais de saúde e a necessidade de resolver a escassez de equipamentos de proteção individual, que, segundo os manifestantes, têm sido comprados com dinheiro dos próprios funcionários.

Já em junho de 2024, o Observatório do Cidadão para a Saúde (OCS) exigiu esclarecimentos do governo sobre a alegada falta de medicamentos essenciais nos hospitais públicos, apesar das garantias oficiais de que havia ‘stock’ suficiente.

Sobre o pagamento das horas extraordinárias em atraso dos profissionais da Saúde e Educação, Ussene Isse garantiu que a situação será regularizada até ao final do primeiro semestre de 2025. […] Continua LER mais Conteúdos... [AQU1]

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