
Um ataque de mísseis russos atingiu, na manhã deste domingo (13), o centro da cidade de Soumy, no nordeste da Ucrânia, provocando a morte de pelo menos 34 pessoas, incluindo duas crianças, e deixando mais de 100 feridos.
O bombardeamento ocorreu numa área residencial, atingindo casas, escolas e veículos, num momento em que muitos ucranianos se dirigiam à igreja para o Domingo de Ramos.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apelou a uma "resposta forte do mundo", classificando o ataque como um ato de “terror” e defendendo que a paz só será possível com pressão contínua sobre a Rússia. “Temos de tratar a Rússia como um terrorista merece”, afirmou.
A comunidade internacional reagiu com indignação. Os Estados Unidos declararam que o ataque “ultrapassa os limites da decência” e é “inaceitável”.
O presidente francês Emmanuel Macron reforçou a necessidade de medidas fortes para impor um cessar-fogo à Rússia, enquanto o primeiro-ministro britânico Keir Starmer disse estar “chocado com os horríveis ataques”.
O Governo de Portugal também condenou veementemente o bombardeamento, exigindo o fim imediato das hostilidades por parte da Rússia e reiterando o apoio à Ucrânia.
Fonte: DW África