Governo moçambicano sob pressão após revelações sobre esquadrões da morte

Revelações impactantes sobre os esquadrões da morte em Moçambique






Continuam a surgir denúncias preocupantes sobre a atuação de esquadrões da morte em Moçambique, com analistas a apontarem responsabilidades diretas ao Governo, que, segundo dizem, tem todos os meios necessários para pôr fim às execuções extrajudiciais.

O ativista Zito Ossumane considerou recentemente que as declarações do presidente da FRELIMO, Paulo Chapo, representam uma espécie de reconhecimento implícito da incapacidade do Estado em garantir a segurança no país.

“É uma admissão velada de que não está a conseguir controlar o território nacional nem assegurar a ordem pública”, afirmou Ossumane.

Já Adriano Nuvunga, também conhecido ativista e académico, criticou o facto de Chapo não ter assumido qualquer responsabilidade política relativamente às estruturas que, segundo ele, continuam a permitir a existência e atuação desses grupos armados ilegais.

As revelações voltam a acender o debate sobre impunidade e direitos humanos em Moçambique, enquanto cresce a pressão para que as autoridades tomem medidas concretas contra este fenómeno.


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