
A candidatura de Maria Assunção Abdula à presidência da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) poderá ser chumbada pela Comissão Eleitoral, devido à não submissão completa da lista dos órgãos sociais — um dos principais requisitos estabelecidos pelo regulamento eleitoral da instituição.
Fontes próximas ao processo revelaram que a empresária não conseguiu indicar todos os membros exigidos para os órgãos sociais, o que coloca em causa a validação da sua candidatura.
A situação é ainda mais delicada devido à alegada ausência da candidata em território nacional. Informações dão conta de que Maria Assunção Abdula se encontra actualmente nos Estados Unidos da América.
De acordo com as mesmas fontes, a Comissão Eleitoral notificou formalmente a candidata para regularizar a situação no prazo de 48 horas, sob pena de exclusão definitiva do processo.
No entanto, a indisponibilidade da candidata e os constrangimentos enfrentados pela sua equipa podem inviabilizar o cumprimento da exigência.
Um dos principais entraves é o facto de que cada um dos cinco órgãos sociais em falta requer Assembleias Gerais nas respectivas associações para validar os nomes indicados — um processo que, segundo fontes internas, é “impossível de concretizar no curto prazo estipulado”.
Apesar de ter sido submetida dentro do prazo, a candidatura de Maria Assunção Abdula foi acompanhada de documentação considerada incompleta, o que pode ser determinante para a sua desqualificação.
O processo eleitoral da CTA está a ser acompanhado com grande atenção pela classe empresarial, numa altura em que a organização enfrenta o desafio de renovar a sua liderança em meio a pressões económicas e exigências por maior representatividade e eficácia institucional.
Fonte: Jornal Txopela