A tensão comercial entre Estados Unidos e China voltou a ganhar força nesta sexta-feira (30), após o ex-presidente norte-americano Donald Trump acusar Pequim de violar uma trégua tarifária estabelecida recentemente.
Segundo Trump, a China teria "violado totalmente o acordo" alcançado em negociações anteriores em Genebra, sem, no entanto, fornecer detalhes específicos sobre a suposta quebra de compromisso.
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| Imagem: BBC NEWS - O presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente chinês, Xi Jinping, concordaram em reduzir tarifas recíprocas no início deste mês |
A resposta do governo chinês não demorou. Em comunicado, Pequim criticou duramente as “restrições discriminatórias” impostas pelos EUA e exigiu que Washington corrija imediatamente suas "ações errôneas".
A embaixada da China nos EUA afirmou que o país já havia alertado repetidamente sobre o uso indevido de medidas de controle de exportações, especialmente no setor de semicondutores.
Enquanto Trump alega que as tarifas impostas por seu governo foram "devastadoras" para a economia chinesa, o Representante Comercial dos EUA, Jamieson Greer, afirmou que a China não cumpriu todas as etapas do acordo, especialmente no que diz respeito à remoção de barreiras não tarifárias.
Apesar da trégua assinada no início de maio — que previa a suspensão temporária de tarifas por até 90 dias —, especialistas temem que as acusações mútuas reacendam a guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.
O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, reconheceu que as negociações perderam força e indicou que novos contatos entre os presidentes podem ser necessários para retomar o diálogo. Continua LER mais Clique Aqui
Fonte: BBC News