
Jornal Ao Minuto - Apresentador moçambicano defende que a dança Kadoda deve ser vista como um símbolo nacional e alerta para o risco de seu desaparecimento sem apoio coletivo.
O apresentador e influenciador moçambicano Emerson Miranda, também conhecido como O Barão, fez recentemente uma reflexão contundente sobre a dança Kadoda, que tem ganhado destaque em todo o território nacional.
Emerson defende que o Kadoda é mais do que uma simples tendência passageira — é um movimento cultural com potencial de representar a juventude moçambicana. Segundo ele, para que esse ritmo se fortaleça e ganhe projeção duradoura, é necessário romper com rivalidades e divisões regionais.
“Vamos parar com o ‘nós criamos, eles imitaram’. Kadoda é de Moçambique, é nossa, e precisa de união para crescer,” afirmou.
O apresentador ainda relembrou exemplos negativos do passado, como as danças Panza e Bomdoro, que, segundo ele, perderam força por causa do tribalismo e da falta de colaboração entre artistas.
Emerson destacou o papel positivo de artistas como Ziqo, Slowly, Cozer Boss e Mr. Kuca, que têm contribuído com músicas que fortalecem o Kadoda. Ele concluiu com um apelo direto:
“Se não nos unirmos agora, Kadoda pode desaparecer em poucos meses. Mas se cada um fizer a sua parte, essa dança pode virar um símbolo da juventude moçambicana.”
A fala de Emerson Miranda está a gerar debates nas redes sociais, incentivando artistas e jovens a refletirem sobre a importância de valorizar e proteger os movimentos culturais genuinamente moçambicanos.