De forma a evitar os olhares da imprensa e do público, Rafael optou por uma entrada não convencional no edifício da PGR, chegando de maneira discreta, longe da entrada principal onde se encontravam jornalistas e cidadãos atentos ao seu comparecimento.
A audição ocorre no contexto de investigações relacionadas com a actuação da PRM durante as manifestações pós-eleitorais, que tiveram lugar em várias partes do país. As denúncias apontam para uso excessivo da força, detenções arbitrárias e violação dos direitos humanos durante as operações policiais comandadas sob sua liderança.
Organizações civis nacionais e internacionais vêm exigindo esclarecimentos sobre os excessos cometidos, e esperam que a audição de Bernardino Rafael seja um passo importante no processo de responsabilização e promoção da justiça.
A Procuradoria-Geral da República não divulgou detalhes sobre o conteúdo da audição nem o tempo que o antigo comandante permaneceu nas instalações.
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