O Futuro Incerto da Saúde em Moçambique após Cortes na ajuda dos EUA

O Futuro Incerto da Saúde em Moçambique após Cortes na ajuda dos EUA

O Futuro Incerto da Saúde em Moçambique após Cortes na ajuda dos EUA

Moçambique enfrenta uma crise iminente na sua saúde pública após o recente anúncio de cortes significativos na ajuda externa dos Estados Unidos. 

A informação veio à tona através da conta da plataforma X (antigo Twitter) do Departamento de Eficiência Governamental, liderado por Elon Musk, revelando a cancelação de um programa de circuncisão masculina avaliado em 10 milhões de dólares.

A circuncisão é considerada uma medida barata e eficaz para melhorar a higiene sexual e reduzir as doenças sexualmente transmissíveis, incluindo o HIV.

O cancelamento deste programa, se confirmado, será mais um golpe para o sistema de saúde moçambicano, já fragilizado pela suspensão de fundos destinados à prevenção e tratamento do HIV, tuberculose e malária, através do Plano de Emergência do Presidente para o Alívio da AIDS (PEPFAR) e do Fundo Global, cujos Estados Unidos são o maior doador.

Embora haja indícios de que parte desta ajuda poderia ser descongelada, a falta de clareza administrativa e a paralisação das atividades da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) lançam dúvidas sobre a viabilidade desta retomada.

Ao contrário da África do Sul, que minimizou o impacto dos cortes no seu programa de tratamento do HIV, Moçambique enfrenta uma realidade mais dura. 

A escassez crônica de profissionais de saúde poderá piorar drasticamente, uma vez que o fim do financiamento do PEPFAR significaria a perda de recursos que sustentam mais de 2.700 enfermeiros.

A comunidade internacional, assim como o governo moçambicano, agora enfrenta o desafio urgente de encontrar soluções alternativas para garantir a continuidade dos serviços essenciais de saúde, evitando assim uma catástrofe humanitária.

Foto por: O Mártir das Letras

Enviar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem