
As Forças de Defesa e Segurança (FDS) de Moçambique resgataram cerca de 280 mulheres e crianças que estavam em cativeiro numa antiga base da Renamo, no posto administrativo de Sabe, província da Zambézia.
Segundo o brigadeiro Bernardo Ntchokomala, as vítimas foram sequestradas por membros do grupo Naparamas e mantidas em cativeiro por mais de duas semanas.
Durante esse período, as vítimas foram submetidas a treinamentos com o objetivo de integrarem o movimento dos Naparamas.
O grupo, conhecido desde os anos 1980 por combinar práticas tradicionais, crenças místicas e forte ligação comunitária, tem causado instabilidade no distrito de Morrumbala, especialmente ao longo da Estrada Nacional Número 1 (EN1).
O governo moçambicano tem intensificado as operações contra os Naparamas na província da Zambézia.
Em fevereiro de 2025, o Presidente Daniel Chapo ordenou que as Forças Armadas de Moçambique (FADM) intensificassem as ações contra esses grupos insurgentes, acusando-os de desestabilizar a economia, política e bem-estar da população.