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Chume: "O Estado esgotou todos os 'meios pacíficos' para travar violações deste grupo": Foto por Sapo |
O ministro da Defesa Nacional de Moçambique, Cristóvão Chume, afirmou esta sexta-feira (25) que o Governo vai perseguir "até às últimas consequências" os grupos autoproclamados Naparamas, após uma série de ataques contra comunidades no centro e norte do país.
"Vamos continuar a proteger as comunidades, mas também a perseguir até à eliminação do risco ou da ameaça", declarou Chume à margem da cerimónia de acreditação de novos adidos de Defesa, realizada em Maputo.
A declaração surge depois do Exército ter anunciado o resgate de 280 mulheres e crianças, sequestradas por um grupo Naparama numa antiga base da RENAMO, localizada no posto administrativo de Sabe, no distrito de Morrumbala, província da Zambézia. As vítimas ficaram em cativeiro por mais de duas semanas.
Cristóvão Chume sublinhou que o Estado tentou inicialmente travar a actuação do grupo por meios pacíficos, contactando os seus líderes para permitir o retorno à normalidade da população.
Como as tentativas diplomáticas fracassaram, as Forças Armadas foram mobilizadas para intervir.
O ministro fez ainda questão de destacar que os atuais Naparamas "não são os verdadeiros", em referência ao movimento paramilitar que, durante a guerra civil dos anos 1980, atuava com base em práticas tradicionais e elementos místicos.
As operações militares prosseguem na província da Zambézia, com o objetivo de erradicar por completo a ameaça dos insurgentes CLIK AQUI.
Fonte: Deutsche Welle (DW)