
Munícipes da Matola, principalmente do bairro Matola “A”, demonstram crescente preocupação com a multiplicação do mosquito transmissor da malária, especialmente em zonas rodeadas por charcos e focos de lixo a céu aberto.
Os moradores relatam que, para se protegerem, recorrem ao uso de bobinas e queimam caixas de ovos na tentativa de afugentar os insetos.
Apesar de campanhas de pulverização promovidas pelas autoridades, muitos recusam o serviço por alegarem que, após a aplicação dos produtos químicos, há o surgimento de outros insetos como baratas.
A população afirma ainda que, embora tenham sido distribuídas redes mosquiteiras, a entrega não foi equitativa. Segundo denúncias, algumas redes foram desviadas e comercializadas por membros das estruturas locais, deixando várias famílias desprotegidas.
Preocupados com os riscos da malária, os residentes clamam por uma ação mais eficaz, incluindo a limpeza urgente dos charcos, remoção de resíduos sólidos e uma distribuição justa de redes mosquiteiras.
Fonte: TV Miramar