"Venâncio Mondlane Também Matou durante as Manifestações de Outubro de 2024 à Março de 2025"

Crónica Impactante no VM7 Channel Atribui a Venâncio Mondlane a "Morte" de Paradigmas Sociais Durante Manifestações em Moçambique

Um texto publicado no canal oficial de WhatsApp VM7 Channel, atribuído ao próprio Venâncio Mondlane ou ao seu administrador, tem circulado amplamente pelas redes sociais e causado grande repercussão entre internautas e analistas políticos. 

Intitulado de forma provocadora — “De 21 de Outubro de 2024 a 23 de Março de 2025, Venâncio Mondlane Também ‘Matou’” — o conteúdo não relata crimes, mas sim a transformação simbólica da sociedade moçambicana durante o período das manifestações contra o governo.

Com um estilo literário marcante, a crónica utiliza a metáfora da “morte” para descrever como o político, conhecido por seu discurso direto e popularidade nas redes sociais, eliminou estruturas mentais, sociais e culturais que há décadas moldavam o comportamento do povo moçambicano.

"Mondlane matou a ignorância"

Segundo o texto, Venâncio Mondlane teria “matado” a ignorância de muitos jovens ao estimular o pensamento crítico e o acesso à informação. A crónica afirma que a juventude está mais consciente, mais informada e mais disposta a lutar pelos seus direitos: “Hoje em dia, jovens já se enviam livros”, diz o autor, como sinal desta mudança de paradigma.

Combate ao individualismo e à bajulação

Outro ponto enfatizado é o fim do individualismo extremo, substituído por um espírito de solidariedade entre os cidadãos. A prática de ajudar uns aos outros, fazer “vaquinhas” e apoiar causas comunitárias tornou-se, segundo o texto, uma marca do novo comportamento social.

A bajulação política, por sua vez, é descrita como algo em vias de extinção. O texto declara que as lives de Mondlane — muitas vezes críticas e sem rodeios — expuseram e desmoralizaram os bajuladores, descritos agora como “escondidos” e “sem coragem”.

“Mondlane matou o medo de desagradar”

Num dos trechos mais fortes, o texto afirma que Mondlane teria assassinado o medo de desagradar. Hoje, segundo o autor, intelectuais e cidadãos falam com coragem, identificam os culpados e dizem verdades, mesmo diante de possíveis represálias.

Um alerta aos políticos

A crónica também sugere que Venâncio Mondlane abalou as estruturas políticas tradicionais, acordando dirigentes antes inativos. 

“Matou o sono de muitos políticos”, diz o texto, acusando-os de reaparecerem apenas agora, em resposta à pressão popular iniciada pelo movimento liderado por Mondlane.

Apesar do tom metafórico, o conteúdo deixa uma mensagem clara: o país não é mais o mesmo desde que Venâncio Mondlane ganhou protagonismo nas ruas e nas redes. 

A publicação termina com uma promessa de continuidade do movimento de base popular e um apelo pela legalização do partido ANAMALALA, idealizado por Mondlane.

Reflexo de um novo Moçambique?

A crónica tem sido interpretada por muitos como um manifesto político e filosófico que simboliza uma virada no pensamento cívico do país. 

Embora use linguagem provocadora, o texto reafirma o papel da palavra, da consciência e da coragem como instrumentos de transformação social.

Fonte: VM7 Channel (via WhatsApp)

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